quinta-feira, 11 de outubro de 2029

Como nasce uma linha de metrô- esquema simplificado


Segue de um modo resumido todas as etapas:

1) Diretrizes do governo
O governo determina as estratégias para ampliação da rede para atendimento de um determinado segmento da população. De uma diretriz, pode ocorrer desde  a construção de uma linha de metrô até o incentivo de uso de bicicletas. 
As diretrizes podem redefinir todas as etapas do empreendimento, pois também é de onde será previsto de onde virá o aporte financeiro da obra, podendo vir de investimentos Públicos, Privados ou mesmo de uma parceria público-privada (PPP).

Baseado em pesquisas e dados estatísticos e nas diretrizes do governo, é traçado um planejamento de ampliação de uma rede de transportes.

Para confirmar a necessidade e impacto da implantação ou ampliação de uma linha, é realizado um projeto funcional, que determinará entre vários aspectos o tipo de transporte (alta, média, baixa capacidade), interferências, modos construtivos e outros fatos. É uma consolidação do planejamento realizado.
É nesta etapa que é definido o traçado, localização de estações e grandes infras necessárias (por exemplo subestações elétricas), integração com outros tipos de transporte coletivos, modo operacional.
É feito uma estimativa de custo inicial e estratégias de implantação.


4) Projeto Básico
É nesta etapa onde as estações normalmente começam a tomar forma. São feitos detalhamentos suficientes para entendimento do projeto e elaboração de um orçamento para execução da obra.


Após a aprovação do projeto funcional, tem início o processo de obtenção de licenças e concomitantemente desapropriações. Nesta etapa ainda é possível ocorrer alterações no estudo de viabilidade técnico-econômico, podendo inclusive levar a alguma alteração no traçado.

5) Projeto Executivo
Onde são feitos detalhes suficientes para execução da obra. 

6) Implantação
Modos de execução da obra e instalação e testes de sistemas. São previstos na etapa de projeto básico e executivo.

                    
7) Operação
Para operar a linha, existe um Centro de Controle Operacional (CCO) que monitora todos os eventos e informações da lina. Além disso, há controles locais ao longo da linha que permitem a continuidade de operação em falha do CCO.
Existe 3 tipos de operação automática (sem operador), semi-automática (operador consegue fazer algumas funções, contudo há bloqueios/automatismos) e manual (não desejável, o operador opera sozinho).


8) Manutenção
A manutenção deve ser voltada em conceitos de manutenção preventiva (leva em consideração tempos e estatística de desgastes/falhas) e preditiva (monitoramento de dados/peças)  para evitar altos índices de falhas no sistema, levando a manutenção corretiva (conserto em campo/laboratório).

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